Consultoria e assessoria educacional
Chegou o momento de iniciar o planejamento para celebrar a melhor de suas escolhas. A decisão por celebrar a história do amor que os une merece o melhor acompanhamento e a melhor resolução. A escolha do local e dos profissionais deve ser marcada pela excelência e pela sensibilidade espiritual, ética e estética, para poder alimentar a memória de todo(a)s como a melhor das celebrações.
Sou o celebrante Celito Meier, antropólogo, filósofo, teólogo e espiritualista e coloco-me ao seu inteiro dispor para pensarmos juntos esse rito de passagem tão esperado e do qual o seu amor é mais do que merecedor. Celebrante há 30 anos, penso que o rito da cerimônia de casamento deve abordar os pontos essenciais de uma vida a dois, com base na história vivenciada pelo casal.
O rito de casamento será planejado e construído com base nas sensibilidades, nos valores e nas experiências existenciais, espirituais e afetivas que marcaram e marcam a vossa caminhada na arte de amar. Dessa forma, a celebração poderá ou não ter uma dimensão religiosa, em sintonia com as expectativas pessoais e familiares.
Proponho a construção de um rito tendo como base quatro momentos estruturantes, que compõem uma cerimônia de 35 a 40 minutos. Contudo, existem as particularidades dos desejos de cada casal e de seus familiares, que serão acolhidas com todo afeto para a configuração do rito.
A base reflexiva que normalmente predomina na celebração vem da literatura, da poesia, da filosofia, da antropologia, da psicologia e da teologia, abordando de modo integrado os aspectos viscerais do peregrinar humano e de sua busca diária por felicidade, sendo esta aqui concebida como atitude, como a forma de fazer a travessia, evitando em tudo o excesso e a falta, na construção do dinâmico equilíbrio.
Com uma antecedência média de 60 dias em relação ao dia da realização do evento, começaremos os preparativos espirituais para a personalização do rito, para que a celebração tenha efetivamente a “vossa cara”. Entre as maiores demandas e desafios, constam: a interpretação da alma da pessoa amada, a construção dos pilares que fundamentam a história desse amor, a confecção dos votos, como uma carta de intenções ou de uma disposição de alma em cultivar esse amor e construir uma experiência de eternidade no tempo.
Deixo aqui, na parte do BLOG, minhas reflexões no intuito de contribuir para poderem ressignificar permanentemente esse amor, tornando-o sustentável, fundamentado na transparência no trato das questões de cada dia e no compromisso com a evolução espiritual e moral da pessoa amada, o que requer a ética do cuidado como expressão atualizada da fidelidade, que se requer criativa.
Sobre a celebração, agende um encontro para conversarmos. Deixo aqui o meu contato:
Whatsapp (31) 9.9967.0705
Insta: @celebrantecelitomeier
e-mail: celito.meier@gmail.com
Com muita gratidão por esse contato e nosso eventual encontro.
Conferências em Educação, Ética e Formação Humana
Objetivo
Construir valores que potencializem a convivência humana, do núcleo familiar ao universo profissional.
Estrutura
A combinar.
Dinâmica
A combinar.
Público
Interessados, definidos pela empresa contratante.
Local e Horário
A combinar.
Informações
celito.meier@gmail.com
Formação de professores profissionais na arte de educar.
Público
Professores e educadores em geral.
Local e Horário
A combinar.
Informações
celito.meier@gmail.com
preparatório para ENEM
Objetivo
Preparar para o exame do ENEM.
Estrutura
- Aula expositivo-dialogada.
- Leitura de fragmentos filosóficos e sociológicos
- Resolução e correção de questões. - Redação
Dinâmica
Analise dos temas clássicos da Filosofia e da Sociologia.
Estudo dos teóricos mais recorrentes da Filosofia e da Sociologia.
Treinamento semanal de questões inéditas, modelo ENEM.
REDAÇÃO SEMANAL. Obs.: A redação do ENEM é sempre um tema da sociologia ou um problema sociológico
Público
Estudantes de ensino médio.
Local e Horário ( a combinar)
Informações
celito.meier@gmail.com.br
O existir humano: meditações sobre a angústia de uma existência autêntica.
Objetivo
Reeducar nosso olhar e nossa atitude, em busca de uma existência progressivamente mais autêntica e feliz.
Estrutura
O curso será aplicado em módulos propondo uma questão-problema para reflexão semanal.
Dinâmica
Breve exposição motivadora do tema seguida de um diálogo motivado pelas inquietações, angústias e interrogações suscitadas.
Público
Interessados de qualquer idade e formação.
Local e Horário
A combinar.
Informações
celito.meier@gmail.com
1. DA CRIATIVA FIDELIDADE.
Nos caminhos do amor, iluminados pelo horizonte da harmonia e da comunhão, que só existem na diferença reconhecida e promovida, muitas são as estações pelas quais o casal realiza, amadurece e expressa seus sentimentos e suas atitudes de amor. Assim, cada estação solicita um jeito singular de amar. Eis, aqui, o sentido da fidelidade, que se faz criativa.
Contrariamente ao sentir do comum dos mortais, que reduz a fidelidade ao não trair, a autenticidade do amor solicita uma ética do cuidado, capaz de construir o jeito de amar, em conformidade com a circunstância do amor, segundo o ritmo e o tempo da pessoa amada. Por isso, a fidelidade deixa de ser vista como um peso, e passa a ser buscada com a alegria de quem vive em verdadeira comunhão, com espírito de discernimento.
A fidelidade torna-se expressão do desejo de quem quer cultivar e viver para a opção feita e cotidianamente renovada. Assim, cultiva-se o sentimento e a atitude de um continuado encantamento. Essa capacidade de, permanentemente, renovar a decisão reforça os vínculos e possibilita a experiência da longevidade do amor.
Com efeito, toda decisão traz em si uma cisão, uma ruptura, que implica morte necessária para outras formas de expressão da vida, em nome da consagração a uma vida querida, projetada e cultivada no cotidiano da existência. Isso implica vigilância de espírito para não construir outros sagrados concorrentes com o assumido, o que acabaria criando um distanciamento e um esfriamento em relação ao projeto inicial.
Com efeito, conforme expressão de Santo Agostinho: “o que move o ser humano não são os seus pés, mas é o seu afeto”. Assim, é preciso sempre verificar o destinatário do nosso afeto, aquilo nos recebe plenamente. Com efeito, o desafio do homem e da mulher, do casal, é ficarem muito atentos para não se deixarem mover por afetos que os conduzam a uma direção contrária ao projeto original.
A dificuldade em conseguir vivenciar essa autentica fidelidade está relacionada com a força da impulsividade egocêntrica e passional do ser humano. Essa capacidade de lutar contra as paixões cegas e desordenadas que constituem a nossa primeira natureza não costuma ser muito cultivada em nossa cultura. Afinal, vivemos em uma sociedade na qual o sacrifício e a renúncia parecem não fazer parte do quadro das virtudes defensáveis, uma vez que o ideal defendido é a liberdade, entendida muito mais como estar desprovido de laços, reduzida uma concepção negativa. Nessa lógica, renunciar a algo prazeroso parece ser destituído de sentido.
Na contramão desse fluxo superficial do reino da banalidade e do espontaneismo, torna-se imperativa a exigência da criativa fidelidade, como expressão de um amor autêntico, que aprendeu a cuidar.
É comum ouvirmos a expressão: “filhos não garantem casamento”. O elemento decisivo encontra-se na habilidade que o casal vai formando de construir projetos a dois, de sonhar juntos, de olhar para um mesmo horizonte, traçar metas e estratégias, elaborar prioridades e tomar decisões conjuntas e solidarias. Sendo assim, os erros serão menores, haverá muita aprendizagem e permanente processo de amadurecimento, que acabará fortalecendo os próprios laços que unem o casal.
Esse projeto não é artificialmente projetado, como algo a priori; ao contrário, na rotina do caminhar de cada dia, acontecimentos e circunstancias se transformam em oportunidades para o casal delinear seus horizontes e suas formas de caminhar. Nessa lógica, um dos elementos mais decisivos é permanecer atento às necessidades de ajustes ou transformações no projeto.
Um risco sempre presente é o natural individualismo, que se expressa na sobreposição e na dominação de um olhar sobre o outro. Com isso, não há relação que dure, pois se trata de uma trama de dominação e submissão de vontades individuais. Infelizmente, muitos casais se formam e vivem no cotidiano como se fossem dois indivíduos que momentaneamente se juntam por alguns interesses específicos comuns.
A longevidade do amor tem relação com um projeto elaborado pelo casal no qual as realizações individuais caminham lado a lado com o bem-estar e a realização do casal como casal, no qual inteligência e coração, razão e afeto se retroalimentam, de tal forma que o afeto fica cada vez mais inteligente e a inteligência mais afetiva. Por isso, o verdadeiro amor deseja e faz o bem à pessoa amada, de forma que o amante se alegra verdadeiramente no ato de amar e de colaborar na elevação espiritual da pessoa amada.
É impossível querer vida a dois que não implique em abrir mão, abnegar ou renunciar a desejos individuais, em favor da sustentabilidade da relação do casal. Essa é uma dificuldade para muitos, que cresceram com a ideia da ausência de limites e restrições a suas vontades. Por isso, casamento não é algo natural e tampouco algo para o qual todos estejam preparados. Trata-se de uma aprendizagem que não é fácil, embora gratificante e promotora de humanidade.