Blog Celito Meier

Almas afins

Por Celito Meier em 22/10/2020


Almas afins


Se o amor é uma decisão, nossos amigos são uma escolha que fazemos. Se não escolhemos os irmãos que temos, podemos escolher os amigos. Por isso, podemos escolher o irmão como amigo. Sendo o amigo uma escolha cultivada, nossos amigos têm a nossa cara, apresentam uma afinidade de alma.

O amor não se confunde com nenhuma forma de posse. O amor é integro e simples. Ele nos ensina a leveza e a retidão no caminhar. Por essa natureza serena e leve do amor, a vida a dois se torna uma verdadeira arte, que deve resistir e lutar contra as possíveis degenerações e corrupções, às quais está diariamente exposta.

Portanto, para construir a longevidade ou a durabilidade de uma relação, recordamos o provérbio: “os frutos não caem longe do pé da árvore”. Em termos existenciais, somos responsáveis pelo nosso próprio futuro, em termos pessoais e sociais, somos o fruto de nossas escolhas.

Onde habita o amor, habita a liberdade e a leveza de espírito. No amor, o envolvimento é afetivo e o compromisso é uma exigência do coração que ama, que quer bem, que faz o bem que deseja e que se compromete na lapidação da alma da pessoa amada, respeitando seu ritmo e seu tempo.


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